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sábado, 28 de dezembro de 2024

Como fazer uma Carta á São José?

 


Como fazer uma carta a São José? Eu não sabia como iniciar, como escrever, mas já conhecendo a muito tempo sua poderosa intercessão, rezando todos os meses a Novena Perpétua a São José e a partir de tudo aquilo que os santos escreveram sobre ele como: Santo Agostinho, Santa Teresa D´Ávila, Santo Tomás de Aquino, São Pedro Julião Eymard, Santa Teresinha do Menino Jesus e tantos outros, resolvi escrever este texto para ajudar as pessoas a escrever esta carta com base nos testemunhos de pessoas que já escreveram e alcançaram os milagres pedidos.

 A grande intercessão de São José está intimamente ligado ao fato de ser escolhido por Deus para o ser o pai legal de Seu Filho Jesus e esposo castíssimo da Virgem Maria. Se Jesus honrou a paternidade de São José sendo-lhe obediente neste mundo, São José glorificou a Deus sendo um verdadeiro pai ao Filho de Deus que teve em São José o exemplo de servo bom e fiel aos desígnios de Deus o plano da Redenção da humanidade. No céu temos certeza que a intercessão de São José é poderosa. Sendo da vontade de Deus o que pedimos a São José para interceder, receberemos do bom Deus as graças necessárias a nossa santificação.



    Como São José é invocado pela Igreja Católica como o protetor das Famílias, padroeiro dos trabalhadores, Patrono da Igreja Universal, dos moribundos, terror dos demônios entre outros, não nos negará nada porque Deus o constituiu a
"nos socorrer em todas as nossas necessidades" como nos afirma Santa Teresa D´Ávila. Interessante que a Igreja nos leva a afirmar nas orações finais da Ladainha dedicada a ele [São José] que Deus o fez senhor de sua casa e fê-lo príncipe de todos os seus bens. 

    A intenção de escrever uma carta a São José deve ser o desejo de ser agradável a Deus como ele [São José] o foi. É importante fazer a Carta para São José durante uma Novena a ele dedicada (todos os meses costumo rezar a "Novena Perpetua a São José", de 10 a 18 de cada mês no Youtube), sendo sincero em suas intenções e neste tempo da Novena procurar os meios necessários a sua conversão e santificação, a própria Novena o ajudará a viver bem os nove dias que antecedem o dia 19 de cada mês dedicado a São José. Abaixo segue um modelo de carta do qual você pode fazer conforme seu desejo e intenção.

Carta a São José (modelo)

“Querido São José,
modelo de pai, esposo e trabalhador, homem que Deus confiou para proteger e nutrir o menino Jesus.
Escrevo essa carta para lhe pedir ajuda,
(descreva resumidamente o seu problema)
Peço-lhe que interceda por nós nessa causa diante do trono de Deus nos abençoando com…
(escreva o seu pedido)
Rogo por este milagre e agradeço-lhe por tudo, ó protetor da Sagrada Família e Terror dos Demônios.
Valei-me São José.
Com carinho,
(seu nome)”



A pós a escrita da carta a coloque debaixo de uma imagem de São José que tenha em sua casa ou na Igreja/Capela mais próxima de sua casa.


Deus abençoe!
José João






História da Devoção à Carta a São José

 


A história da devoção à Carta a São José é uma prática piedosa que envolve a escrita de uma carta ao pai adotivo de Jesus, pedindo sua intercessão junto a Deus. São José, conhecido por sua humildade, pureza, bondade, trabalho árduo e profunda fé em Deus, é um dos santos mais venerados na Igreja Católica.

História da Devoção a carta a São José

A devoção a São José remonta aos primeiros séculos do cristianismo, mas ganhou mais popularidade ao longo dos séculos. Foi especialmente promovida por grandes santos e papas. São José é frequentemente invocado como patrono das famílias, dos trabalhadores, da boa morte e terror dos demônios.

A prática específica de escrever uma carta a São José não possui uma origem clara e documentada, mas está enraizada na tradição católica de oração e intercessão. Muitas pessoas sentem um chamado especial para suplicar a intercessão de São José de forma pessoal, escrevendo cartas que expressam suas necessidades, agradecimentos e pedidos de graças impossíveis a olhos humanos.

Esta devoção da Carta a São José tornou-se mais conhecida por meio das Missionárias da Divina Revelação do qual nos relata a irmã Rebecca Nazzaro, superiora das Missionárias da Divina Revelação.


Quando no fim do mês de Dezembro de 2006 entrei no estacionamento do imóvel situado em Roma, na Via Delle Vigne Nuove, não pensei que estava se cumprindo a profecia de São José.

Me chamo Irmã Rebecca Nazzaro, superiora das Missionárias da Divina Revelação. A nossa comunidade nasceu na diocese de Roma em 11 de Fevereiro de 2001, depois de uma longa gestação de consagração laical com caráter religioso. Nascemos espiritualmente na gruta de Tre Fontane, onde a Virgem Maria apareceu com o título de Virgem da Revelação, a um homem, Bruno Cornacchiola, que combatia a Igreja Católica e queria assassinar o Papa Pio XII. A nossa missão é dedicada a nova evangelização com o propósito específico de tornar amada a Igreja Católica nos seus “Três Amores Brancos”: A Eucaristia, a Imaculada e o Santo Padre.

Quando iniciamos, a nossa sede era um pequeno apartamento emprestado à nós por caros amigos devotos da Virgem da Revelação. Do primeiro núcleo de 7 irmãs, passamos para 9, 10... O Vicariato de Roma, reconhecendo neste crescimento o sinal da bênção de Deus, nos confiou um apartamento de propriedade da Diocese, no centro de Roma, no último piso, onde no terraço se podiam admirar todas as cúpulas das igrejas do centro histórico alternadas a sofisticadas antenas parabólicas.

Parecia que tínhamos atingido uma decorosa organização para o nosso crescimento e desenvolvimento do nosso apostolado. O terraço era o nosso salão de visitas, as igrejas vizinhas, o nosso oratório, o jardim era o Circo Máximo e os nossos passeios dominicais aconteciam na Ilha Tiberina. O Senhor, na Sua infinita bondade, continuava a enviar moças que, devotas da Virgem da Revelação, pediam para fazer experiência conosco. Como acolhê-las? A nossa hospedagem era um quarto usado como sacristia e sala de reuniões... Precisávamos de alguns quartos a mais!

Então tornamos às nossas orações e às nossas procuras... Claro, as condições econômicas eram muito escassas, mesmo se muitas pessoas, incluindo os nossos pais, se dispusessem a pagar um eventual financiamento.

Junto com a Vigária, Irmã Daniela, iniciei a ver muitos imóveis de institutos religiosos, pequenos e grandes, esperando com fé pela Providência. A procura durou mais de 3 anos sem nenhum sucesso. Tínhamos já invocado São José muitas vezes, dedicando a ele as orações do mês, as novenas, o sacro manto (devoção a São José de 30 dias com ladainha e orações), mas... nada!

Um dia encontro uma religiosa, “Filha de São José”, lhe confio a nossa amargura por não ter ainda encontrado uma solução adequada para a nossa comunidade em crescimento e pergunto se teria uma oração “especial” para me sugerir.

Com muita determinação me sugere de escrever uma carta a São José. Dizer que fiquei maravilhada pela proposta é pouco... e pedi mais explicações. Ela me confirma a sugestão de escrever uma carta a São José elencando nos detalhes as necessidades da nossa comunidade, porque São José nos atenderia exatamente nos detalhes. Se despede de mim dizendo que era segura que receberíamos tudo aquilo que precisávamos.

Eu não era nem um pouco convencida deste tipo de “oração” e reuni a comunidade para escrevermos juntas a carta a São José. Nos sentamos entorno da mesa e perguntei às irmãs como elas queriam o convento, porque São José responderia com precisão. Falava com elas em tom de brincadeira para esconder a minha incredulidade. As irmãs, cheias de fé e com tanta devoção, começaram a enumerar seus pedidos: de uma bela capela a um grande refeitório, do jardim a quarto de hóspedes, de uns 30 dormitórios a salas de estudos e conferência, sem faltar a estátua de São José e eu, para concluir, acrescento o pedido de uma minivan do tipo “Serena” da marca Nissan. O pedido foi escrito em 7 de Junho de 2006 em uma simples folha que colocamos atrás de um quadro de São José, a única imagem que havíamos do santo.


Nenhuma de nós se lembrava daquela carta e quando, em Dezembro de 2006 fomos convidadas a visitar o edifício que nos foi proposto, não pensávamos minimamente que São José o tinha preparado especialmente para nós.
Surpresas pelo tamanhos do edifício, eu e a Irmã Daniela, procuramos acabar imediatamente com o encontro porque já sabíamos que não tínhamos a possibilidade econômica para um aluguel, e muito menos para uma compra!

A irmã, comissária pontifícia encarregada de encontrar uma solução para a precedente comunidade que habitava neste edifício, a qual estava terminando, retificou o meu pensamento me dizendo que deveríamos somente que cuidar das últimas irmãs idosas que permaneceram e que tudo um dia seria nosso. Não! Não podíamos crer! Saímos do portão e na garagem vejo uma minivan... Nissan... Serena... Não conseguíamos crer nos nossos olhos! Voltamos para casa e contamos tudo às irmãs. Uma semana depois, em 6 de Janeiro de 2007, demos a confirmação que aceitávamos a proposta.

Em 11 de Fevereiro de 2007, memória da Bem-aventurada Virgem de Lourdes e 6º aniversário da nossa aprovação pela Igreja, com todas as irmãs, fui no imóvel para almoçar com as irmãs idosas da outra comunidade em declínio. Todas, de ambas as comunidades, estávamos plenas de alegria e dos nossos corações um hino de agradecimento se elevava ao Senhor.


Finalmente, em 25 de Junho de 2007, nos transferimos ao nosso novo ninho, nos doado pelo Senhor, por intercessão de São José, para iniciar uma nova aventura.  Em 1º de Julho, fizemos celebrar uma Missa Solene de agradecimento ao Senhor, cheias de gratidão pelo grande dom recebido, mas conscientes também da responsabilidade de tal dom.

Logo, dissemos umas às outras: “ se o Senhor nos deu uma casa tão grande é porque quer que a abramos para acolher quem deseja encontrá-lo, quem aspira viver momentos de alegria e paz, aquela alegria e aquela paz que somente Jesus nos pode dar”.

Desde então São José é invocado por nós com tanta fé e amor, certas de que ele saberá escutar o nosso grito de ajuda em meio as provas que a vida sempre reserva. Devo acrescentar que tantas vezes pedi perdão a São José pela minha inicial incredulidade, quando quase de brincadeira encorajei as minhas irmãs à escrever a nossa carta dos desejos. Obrigada São José, obrigada Jesus que sempre escuta aquele que em vida não Vos negou nada!


    A Devoção a São José é marcada pela vida dos homens e mulheres da Igreja que assumem a paternidade espiritual de São José em suas e descobrem nesta devoção uma via de encontro com Deus por meio de pequenos Atos. Agora que temos um lindo testemunho desta prática devocional, podemos enriquecer nossa experiência com São José por meio deste ato de devoção.



Deus te abençoe!
José João