segunda-feira, 31 de março de 2025

Celebração de São José e o cuidado com as Famílias


Celebração de São José e o cuidado com as família
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Na Carta Apostólica Patris Corde, o Papa Francisco apresenta a humanidade de José, sua presença e coragem ao assumir a paternidade de Jesus e as responsabilidades e funções na vida familiar.

A liturgia católica consagra a São José o dia 19 de março. Em virtude de sua função de carpinteiro que, com coragem e fé, assume Maria, grávida, como sua mulher e também a paternidade de Jesus.

Nesta ótica pode-se pensar os desafios de José: o primeiro foi aceitar Maria grávida de um filho que não era seu e que, segundo a justiça da época, deveria ser denunciada e como consequência a mulher seria apedrejada até a morte (cf. Dt 22, 23-24). Entretanto, a resposta de José após a visita do anjo Gabriel, é tomar Maria como sua esposa e assumir assim todos os desafios inerentes à criação de Jesus.

Um dado importante é que na Sagrada Escritura não tem uma palavra de José. Mas sua presença é notada e importante na condução da família e educação de Jesus. José é um homem simples que aceitou Maria como sua esposa e, com seu trabalho e suas mãos, foi o responsável por ensinar a Jesus o ofício de carpinteiro.

Na Carta Apostólica Patris Corde, o Papa Francisco apresenta a humanidade de José, sua presença e coragem ao assumir a paternidade de Jesus e as responsabilidades e funções na vida familiar. A Carta Apostólica é um documento curto; nela encontramos as virtudes de José, pai de Jesus: pai amável, pai de ternura, pai de obediência, pai de acolhida, pai de coragem criativa, pai trabalhador, pai na sombra. Desta maneira, José é aquele que, no silêncio, colocou-se atento aos desígnios de Deus.

Como um bom pai trabalhador, “São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 6). No exemplo de José, Jesus aprendeu o ofício de carpinteiro e também as tradições judaicas de seu povo. Aprendeu a cuidar e zelar pelo trabalho. Conheceu e aprendeu a manipular as ferramentas certas para cada tipo de madeira ou serviço. Conseguiu compreender a sua missão, atento ao que via na carpintaria de José, transformando um pedaço torto de madeira em lindos objetos.

Ao longo da vida de Jesus, José presenciou que o Menino crescia “em sabedoria, idade e graça diante do Senhor e das pessoas” (Lc 2,52). José, atento à realidade, buscava cumprir a sua missão de pai e protetor do Filho de Deus. Desta forma, José se fez presença na vida de Jesus e de sua família, desde o início ao ser corajoso com o parto de Maria, na fuga para o Egito, na região que moraria e nas tradições religiosas do seu povo. Por isso, Jesus viu seu pai trabalhando na carpintaria e se colocou ao serviço.

José é o fiel colaborador do Projeto de Deus! Assume a função de pai e esposo, além de ser responsável pela educação de Jesus, se coloca atento aos desígnios de Deus. Por isso em nossa realidade: “A pessoa que trabalha, seja qual for a sua tarefa, colabora com o próprio Deus, torna-se em certa medida criadora do mundo que a rodeia.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 6).

De fato, diante da leitura atenta à Palavra de Deus, é possível observar o Pai da ternura que foi São José, como a carta Patris Corde nos apresenta: “A vontade de Deus, a sua história e o seu projeto passam também através da angústia de José. Assim, ele ensina-nos que ter fé em Deus inclui também acreditar que Ele pode intervir inclusive através dos nossos medos, das nossas fragilidades, da nossa fraqueza. E ensina-nos que, no meio das tempestades da vida, não devemos ter medo de deixar a Deus o timão da nossa barca. Por vezes queremos controlar tudo, mas o olhar d’Ele vê sempre mais longe.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 2).

Francisco traz a imagem de José para os dias atuais como aquele pai que está atento à criação dos filhos e que sua ausência é sentida na formação dos indivíduos. Ressalta que as famílias estão comprometidas com a ausência do pai, por isso é preciso observar a figura paterna na formação da personalidade e do caráter de filhos e filhas. Por isso que, José, diante da realidade, é o pai do acolhimento.

Diante deste cenário, o Papa Francisco acrescenta que: “A crise do nosso tempo, que é econômica, social, cultural e espiritual, pode constituir para todos um apelo a redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho para dar origem a uma nova ‘normalidade’, em que ninguém seja excluído. O trabalho de São José lembra-nos que o próprio Deus feito homem não desdenhou o trabalho.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 6).

A realidade social da época de José é bem diferente da nossa, mas a missão é a mesma: cuidar, acolher e proteger a família. Desta forma, na carpintaria de José, Jesus entendeu o que é lutar pelos fragilizados e pelos mais pobres. Com o suor de seu pai ele viu o alimento chegar até à mesa e, ao findar de cada dia, soube agradecer a Deus o dom da vida.

Jesus também atuou como membro de uma classe trabalhadora que levava o sustento da família para casa todos os dias. Desta maneira, a classe trabalhadora vê em José um exemplo de integridade e comprometimento com a família e o trabalho.

Hoje, José se apresenta na realidade de homens e mulheres que saem para trabalhar que cumprem os valores éticos e espirituais inerentes à função de pai e mãe, correndo riscos em defesa da família. São José é o santo das famílias, dos trabalhadores e, acima de tudo, dos pais que buscam, pela sua intercessão, um emprego, um conselho e a coragem para guiar a família.

José, como carpinteiro, sustentou a família com o suor de seu trabalho e, mais do que isso, foi mestre e guia para Jesus, ensinando-lhe o valor da profissão, da responsabilidade e da dignidade do trabalho. Recordar sua figura é fazer memória sobre a realidade dos trabalhadores e os desafios que ainda enfrentam na sociedade.

José não apenas trabalhava, mas transmitia seu conhecimento a Jesus, mostrando que o ofício é mais do que um meio de subsistência: é uma vocação, uma forma de contribuir para o bem comum. 

A lição de São José nos ensina que o trabalho deve ser digno e respeitoso, permitindo que cada pessoa sustente sua família com justiça e segurança. Como protetor dos trabalhadores, ele nos inspira a lutar por políticas públicas que garantam direitos, valorização profissional e condições justas de trabalho. A transmissão do ofício de pai para filho, como São José fez com Jesus, só é possível em uma sociedade que respeita e valoriza aqueles que constroem o presente e o futuro com suas mãos.

Que São José interceda por todos os trabalhadores, especialmente os mais vulneráveis. Que seu exemplo inspire governantes, empregadores e a sociedade a reconhecer que o trabalho não pode ser explorador, mas sim um caminho para a realização humana. Que sua proteção fortaleça aqueles que, com esforço e dedicação, constroem um mundo melhor.



As Sete Dores da Virgem Maria

 


As Sete Dores de Nossa Senhora 

        Costuma a piedade cristã venerar de modo especial as 7 (sete) dores de Maria Santíssima. Segundo uma antiga tradição, os cristãos recordam “as sete dores de Nossa Senhora”: momentos em que, perfeitamente unida ao seu Filho Jesus, pôde compartilhar de modo singular a profundidade de dor e de amor do Seu sacrifício. A Devoção às Sete Dores de Maria foi promovida pelas Servitas no século XIII. É uma poderosa prática espiritual que nos convida a meditar sobre os sofrimentos da Mãe de Deus. Ela consiste em rezar e meditar cada uma das dores, acompanhadas de um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.

            1. A profecia de Simeão 

            2. A perseguição de Herodes e a fuga da Sagrada Família para o Egito 

            3. A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém 

            4. O encontro desta Mãe admirável com Seu Filho, carregando a Cruz, no caminho para o Calvário 

            5. A Crucifixão de Nosso Senhor 

            6. Quando recebeu nos seus braços o corpo de Jesus Cristo, descido da Cruz 

            7. Quando depositou Jesus no sepulcro, ficando Ela em triste solidão 


ORAÇÃO INICIAL 

        Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores. Vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de vossas Dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos méritos de vossas Dores e Lágrimas a graça ... 


            1. Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada de dor transpassaria o vosso coração , Mãe de Deus, ouvi a nossa prece. 

Pai Nosso... Ave-Maria... 

            2. Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para o salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece. 

Pai Nosso... Ave-Maria... 

            3. Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece. 

Pai Nosso... Ave-Maria... 

            4. Pela dor que sofrestes Quando vistes o querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do Calvário, Virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece. 

Pai Nosso... Ave-Maria... 

            5. Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina Graça, ouvi a nossa prece. 

Pai Nosso... Ave-Maria... 

            6. Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da cruz, Mãe dos pecadores, ouvi a nossa prece. 

Pai Nosso... Ave-Maria... 

            7. Pela dor que sofrestes quando o corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando Vós na mais triste solidão, Senhora de todos os Povos, ouvi a nossa prece. 

Pai Nosso... Ave-Maria...


ORAÇÃO FINAL 

 Dai-nos, Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a "Mãe da Dores", para que possamos participar de vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu. 


Medite também: As Sete Palavras de Cristo na Cruz

As Sete Palavras de Cristo na Cruz




O profeta Isaías mostra-nos que Jesus Cristo foi para a cruz “como um cordeiro que se conduz ao matadouro (Ele não abriu a boca)” (Is 53,7).

Mas o Senhor quis deixar-nos as suas últimas palavras, já pregado na Cruz. Sabemos que as últimas palavras de alguém, antes da morte, são aquelas que expressam as suas maiores preocupações e recomendações. A Igreja sempre guardou essas “Sete Palavras” com profundo amor, respeito e devoção, procurando tirar delas todo o seu riquíssimo significado.

1 – “Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34)

Com essas palavras Jesus selava todo o seu ensinamento sobre a necessidade de “perdoar até os inimigos” ( Mt 5,44). Na Cruz o Senhor confirmava para todos nós que é possível, sim, viver “a maior exigência da fé cristã”: o perdão incondicional a todos. Na Cruz Ele selava o que tinha ensinado:

“Não resistais ao mau. Se alguém te feriu a face direita, oferece-lhe também a outra… Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem. Deste modo sereis filhos do vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons” (Mt 5,44-48). “Se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará”(Mt 6,14).

Certa vez Pedro perguntou-Lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18, 21-22).

2 – “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43)

Com essas palavras de perdão e amor ao “bom” ladrão, Jesus nos mostra de maneira inequívoca o oceano ilimitado de sua misericórdia. Bastou Dimas confiar no Coração Misericordioso do Senhor, para ter-lhe abertas, de imediato, as portas do Céu.
Não é à toa que a Igreja ensina que o pior pecado é o da desesperança, o de não confiar no perdão de Deus, por achar que o próprio pecado possa ser maior do que a infinita misericórdia do Senhor. Uma grande tentação sempre será, para todos nós, não confiar na misericórdia de Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia: “como a misericórdia e a bondade do coração de Jesus são pouco conhecidas”! “Jesus, eu confio em Vós”.

3 – “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” (Mt 27,46)

Estas palavras, que também estão no Salmo 21, mostram todo o aniquilamento do Senhor. É aquilo que São Paulo exprimiu muito bem aos filipenses: “aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo” (Fil 2,8). Jesus sofreu todo o aniquilamento possível de se imaginar: moral, psicológico, afetivo, físico, espiritual, enfim, como disse o profeta: “foi castigado por nossos crimes e esmagado por nossas iniquidades…” (Is 53,5). Depois de tudo isto “ninguém tem mais o direito de duvidar do amor de Deus”. Será uma grande blasfêmia alguém dizer que Deus não lhe ama, depois que Jesus sofreu tanto para assumir em si o pecado de todos os homens e de cada homem. Paulo disse aos Gálatas: “Ele morreu por mim”(Gal 5,22).

4 – “Mulher, eis aí o teu filho”…“Filho, eis aí tua Mãe” (Jo19,26)

Tendo entregado-se todo pela nossa salvação, já prestes a morrer, Jesus ainda nos quiz deixar o que Ele tinha de mais precioso nesta vida, a sua querida Mãe. E como Jesus confiava nela! A tal ponto de querê-la para nossa Mãe também. Todos aqueles que se esquecem de Maria, ou, pior ainda, a rejeitam, esquecem e rejeitam também a Jesus, pois negam receber de Suas mãos, na hora suprema da Morte, o seu maior Presente para nós.

5 – “ Tenho sede! ” (Jo 19,28)

Dizem os Padres da Igreja que esta “sede” do Senhor mais do que sede de água, é sede de almas a serem salvas, com o seu próprio Sacrifício que se consumava naquela hora. E esta “sede” de Jesus continua hoje, mais forte do que nunca. Muitos ainda, pelos quais ele derramou o seu sangue preciosíssimo, continuam vivendo uma vida de pecado, afastados do amor de Deus e da Igreja. Quantos e quantos batizados, talvez a maioria, nem sequer vai à Missa aos domingos, não sabe o que é uma Confissão há anos, não comunga, não reza, enfim, vive como se Deus não existisse…

6 – “Tudo está consumado” (Jo 19,30)

Nos diz São João: “sabendo Jesus que tudo estava consumado…”, isto é, Jesus tinha plena consciência que tinha cumprido “toda” a sua missão salvífica, conforme o desígnio santo de Deus. Enquanto tudo não estava cumprido, Ele não “entregou” o seu espírito ao Pai. Assim, fica bem claro que a nossa salvação depende agora de nós, porque a parte de Deus já foi perfeitamente cumprida até às últimas consequências.

7 – “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46)

Confiando plenamente no Pai, que Ele fizera também nosso Pai ao assumir a nossa humanidade, Jesus volta para Aquele que tanto amava. É o seu destino, o coração do Pai; e é o nosso destino também. Ao voltar para o Pai, Jesus indica o nosso fim; o seio do Pai, o Céu.

“Vós sois cidadãos do Céu” (Fil 3,20), grita o Apóstolo; por isso, como diz a Liturgia, é preciso “caminhar entre as coisas que passam, abraçando somente as que não passam”.


Oração de Renúncia em Nome de Jesus


RENÚNCIA DO MAL E RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO


Senhor Jesus, por este sinal-da-cruz, envolva todos nós, nossos familiares e bens no Seu amor, no Seu poder e no Seu Sangue, para que o inimigo não nos possa prejudicar (fazer o sinal-da-cruz, Pelo sinal da Santa Cruz...).

    Em nome de Jesus Cristo, pelo Sangue derrama-do, pelas Suas cinco chagas, pela intercessão da Virgem Maria, a Imaculada, que esmagou a cabeça da serpente*

(
Repetir esta invocação antes de cada parágrafo)

... eu renuncio a satanás, autor de todo o mal, de todo pecado e pai de toda mentira!

... eu renuncio a todo espírito de impaciência e de raiva; de ressentimento e mágoa; de tensão nervosa e agressividade; de juízo temerário e presun-ção; de ira e ódio; de fofoca, mentira e calúnia!


... eu renuncio a todo espírito de desânimo e tristeza; de melancolia e solidão; de fracasso e frustração; de desconfiança do amor de Deus e do próximo; de auto-rejeição e autocondenação!

... eu renuncio a todo e qualquer espírito de medo: medo de Deus e de satanás; medo das pessoas, dos animais e das coisas; medo do futuro, da doença e da morte; medo de altura e
do escuro; medo de acidente e de assalto; medo de perder minha imagem e prestígio; medo de falar em público e testemunhar o Teu Evangelho; medo da perda de um familiar e da condenação eterna!

... eu renuncio a todo espírito de complexo e autopiedade; de ansiedade, angústia e preocu-pação; de traumas e doenças!

... eu renuncio a todo espírito de desequilíbrio emocional e psíquico; de autodestruição!

... eu renuncio a todo espírito de vingança; a todo desejo de fracasso e morte de meu irmão; a todo espírito de injustiça e exploração da pessoa humana!

... eu renuncio a todo espírito de revolta contra Deus, contra meu irmão e contra mim mesmo, não aceitando as minhas fraquezas!

... eu renuncio a todo espírito de avareza; de apego ao dinheiro, coisas, pessoas ou cargos!

... eu renuncio a todo espírito de gula, droga e fumo; a todo espírito de alcoolismo, blasfemia e sacrilégio!

... eu renuncio a todo espírito de ciúme e inveja; de preguiça e hipocrisia; de fingimento, falsi-dade e adulação!

... eu renuncio a todo espírito de palavrão e piada; de sexo e luxúria; de masturbação e fornicação; de prostituição e adultério; de homossexualismo e lesbianismo; de orgia e de farra!

... eu renuncio a todo espírito de auto-suficiência e egoísmo; de vaidade, orgulho e status; de materialismo e consumismo; de ambição e poder; de furto e roubo!

... eu renuncio a todo espírito de superstição e descrença; de dúvida e confusão religiosa; de horóscopo, sortista, cartomante, controle da mente, pirâmide, meditação transcendental!

... eu renuncio a todo espírito de idolatria e falsas religiões; de seicho-no-iê e igreja messiânica; de esoterismo, maçonaria e rosa-cruz!

... eu renuncio a todo espírito de magia negra e bruxaria; de espiritismo e umbanda; de macumba e saravá; de xangô e mesa branca de candomblé e congá; de curandeiro e benzedeira!

... eu renuncio a todos os espíritos e espíritos-guias, que invocaram sobre mim; a toda a he-rança de falsas religiões que trago dos meus antepassados!

... eu renuncio a todo espírito de exu e ogum; de oxóssi e iemanjá; ao espírito do caboclo e do preto velho; ao espírito do índio, sete flechas, pomba-gira; ao espírito de tranca-rua e São Jorge; ao espírito de São Cosme e Damião, ao espírito de São Cipriano e a todos os outros!

... eu renuncio, de todo o coração, a todo efeito de batismo, consagração ou cruzamento, relacionando minha pessoa ao espiritismo, à magia negra ou a outra falsa religião!

... eu renuncio a todos os remédios, passes espíritas, cirurgias e tratamentos feitos em cen-tros espíritas; a todos os trabalhos e despachos, maldições ou pragas e maus-olhados que lançaram sobre mim ou minha família

... eu renuncio a todos os objetos supersticiosos que trago comigo ou tenho em casa!

... eu renuncio a toda revista e filme pornográfico e a toda literatura, filmes e músicas contrários à să doutrina da salvação!

... eu renuncio a todo espírito do mundo e a todo modo de viver não cristão.

... eu ordeno a todo espírito mau do qual tenha sido libertado, que vá aos pés de Jesus, para que Ele disponha dele!

... eu proſbo a todo espírito mau que me tenha deixado, que torne a mim para me prejudicar!


Obrigado, Jesus, porque Você me libertou! Jesus Cristo é meu único Dono e Senhor! Deus é meu Pai! Maria é minha Mãe!

Crês em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra? - Creio.

Crês que Jesus Cristo é o Filho do Pai e morreu para te salvar? - Creio.

Crês que o Espírito Santo, amor do Pai e do Filho, habita em teu coração? - Creio.

Crês que a Igreja Católica é a única e verdadeira? - Creio.

Crês que és membro vivo desta Igreja? - Creio.

Crês que és responsável por seu nome e pela expansão do seu reino? - Creio.

Crês que devemos ajudar preferencialmente os mais pobres? - Creio.

Crês que a Bíblia é a Palavra viva do Deus vivo? Creio.

Crês que a Palavra de Deus liberta, cura, ali-menta e perdoa os pecados? - Creio.

Crês que Deus, sendo amor infinito, não criou o inferno? - Creio.

Crês que cada um cria o seu inferno quando, livre e conscientemente, se afasta de Deus? - Creio.

Crês que Jesus Cristo condena o amor livre, as relações pré-matrimoniais, o aborto, o meretrício e o divórcio? - Creio.

Crês que todos os males mortes, doenças, guerras - não provêm de Deus, mas do abuso da nossa liberdade? - Creio.

Crês que de todos os males, até do pecado, quando arrependido e confessado, Deus tem poder de tirar um bem maior? - Creio. (Rezar o Credo.)

Pe. Bernardo Schuster, SSJ

sexta-feira, 28 de março de 2025

E-books de Devoção à São José

 


São José nos é muito caro. 

    Homem de Deus, filho, esposo e Pai Nutrício do Filho de Deus, São José nos desperta a estarmos mais proximos de Deus por meio de sua vida escondida. Neste século que estamos vivendo tudo que e stá a nossa volta ou próximo de nós nos impulsiona a viver de forma agitada e sem tempo para a vida interior, e é neste aspecto que São José nos atrai, sua vida interior intensa ao lado de Jesus nos leva também a desejar "ser" como ele [São José], por isso que estamos nos esforçando para termos acesso a conteúdos que nos levem a crescer na compreensão de quem é São José.

Aqui disponibilizamos os e-books da Devoção a São José para o nosso crescimento.


E-book "Minhas Orações da Devoção a São José



E-book "Ofício do Glorioso São José"


E-book "Método Confessar-se Bem com o Auxílio do Glorioso São José"

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Baixe Aqui


Deus te abençoe!

José João





segunda-feira, 24 de março de 2025

Como baixar o "E-book Ofício do Glorioso São José"



    A devoção a São José, com o impulso do Espírito Santo, desenvolveu-se pouco a pouco na Igreja, especialmente nos primórdios do século V, mas podemos dizer que sempre existiu entre o povo cristão. São José, escolhido para ser pai adotivo de Jesus, esposo da Virgem Maria e guarda e protetor da Sagrada Família, cumpriu de modo excelente sua missão, por isso o Senhor o convida: “Vem participar da alegria do teu Senhor”. Peçamos, portanto, sua intercessão, para que seu merecimento nos ajude a alcançar aquilo que, por nossas poucas forças, não alcançaríamos.


    Para compreender a missão augusta do humilde José, e ter a ideia exata da grandeza, a que o eleva este papel, é preciso considerar a economia do mistério da Encarnação. Representai-vos um grande quadro, no qual estejam pintados o Pai, seu Filho único, o Espírito Santo e a Santíssima Virgem, todos quatro resplandecentes de tanta glória e de tantas luzes quantos prodígios operam neste mundo. Mas ao invés do que aconteceu no quadro material, em que a sombra tem sempre por fim realçar as figuras, ou pô-las em relevo, aqui, ao contrário, é preciso uma sombra para temperar e mitigar o demasiado esplendor, afim de não ofuscar ou cegar os olhos mortais.

quarta-feira, 19 de março de 2025

São José levantou-se e fez como o Anjo lhe ordenou (Mt 1,24)

 Quando paramos para refletir, estudar e analisar cada detalhe do Evangelho de São Mateus onde estão narrados os poucos fatos da vida de São José, nos deparamos com algo extraordinário, que nos deixa perplexos sobre a vida deste homem escolhido por Deus: sua “prontidão” em executar tudo que Deus lhe fala por meio dos sonhos. Sabemos que a sagrada escritura nos mostra que Deus sempre falou com seu povo por meio dos sonhos, visões e etc. A Bíblia está cheia dessa manifestação de Deus para salvar seu povo. Com São José, Deus usou os sonhos para lhe indicar Sua vontade; essa prontidão de José nos indica a que grandeza de alma se encontrava em José, um homem disposto, dócil, humilde, que sabe ouvir para obedecer, um homem que não se perde com a agitação do mundo de sua época e que não se prende às normas vigentes da sociedade para tomar um decisão, mas que espera do seu Deus o direcionamento para sua vida, obstante havia intencionado algo que não prejudicasse Maria. O mais bonito em tudo isso é vermos a presteza de José, essa disposição interior de quem está pronto a executar qualquer ordem recebida, não se demora, não se opõe, nem coloca obstáculos, não tem como prioridade seus projetos, mas está aberto a acolher com “prontidão” o que Deus lhe designa.



Encontramos em São José o modelo de obediência, ele sai de cena para que apareça apenas a vontade do Pai celeste, sua paternidade se volta a ser a sombra do Pai celeste para Jesus. O Papa Francisco, na Patris Corde, ressalta a obediência de José e como foi usado por Deus para ensinar ao Filho a verdadeira obediência ao Pai do Céu.

José sente uma angústia imensa com a gravidez incompreensível de Maria, mas não quer difamá-la, e decide deixá-la secretamente (Mt 1,19). No primeiro sonho, o anjo ajuda-o a resolver o seu grave dilema: “Não temas receber Maria, tua esposa, pois o que Ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados” (Mt 1, 20-21). A sua resposta foi imediata: “Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo” (Mt 1,24). Com a obediência, superou o seu drama e salvou Maria. A obediência salva!


No segundo sonho, o anjo dá esta ordem a José: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o menino para o matar (Mt 2, 13). José não hesitou em obedecer, sem se questionar sobre as dificuldades que encontraria: E ele levantou-se de noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito, permanecendo ali até a morte de Herodes (Mt 2, 14-15). A obediência supera os obstáculos!

No Egito, com confiança e paciência, José esperou do anjo o aviso prometido para voltar ao seu país. Logo que o mensageiro divino, num terceiro sonho – depois de o informar que tinham morrido aqueles que procuravam matar o menino –, lhe ordena que se levante, tome consigo o menino e sua mãe e regresse à terra de Israel (cf. Mt 2, 19-20), de novo obedece sem hesitar: Levantando-se, ele tomou o menino e sua mãe e voltou para a terra de Israel (Mt 2, 21). A obediência sofre as demoras de Deus!

Durante a viagem de regresso, porém, tendo ouvido dizer que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de Herodes, seu pai, teve medo de ir para lá. Então advertido em sonhos – e é a quarta vez que acontece – retirou-se para a região da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré (Mt 2, 22-23). “Na nossa vida, muitas vezes, sucedem coisas, cujo significado não entendemos. E a nossa primeira reação, frequentemente, é de desilusão e revolta. Diversamente, José deixa de lado os seus raciocínios para dar lugar ao que sucede, por mais misterioso que possa aparecer a seus olhos”. A obediência nos torna resilientes perante as dificuldades!




Por sua vez, o evangelista Lucas refere que José enfrentou a longa e incômoda viagem de Nazaré a Belém devido à lei do imperador César Augusto relativa ao recenseamento, que impunha a cada um registrar-se na própria cidade de origem. E foi precisamente nesta circunstância que nasceu Jesus (cf. 2,1-7), sendo inscrito no registro do Império, como todos os outros meninos. A obediência nos traz Jesus!

O Papa conclui dizendo: “Em todas as circunstâncias da sua vida, José soube pronunciar o seu fiat, como Maria na Anunciação e Jesus no Getsêmani.

Na sua função de chefe de família, José ensinou Jesus a ser submisso aos pais (cf. Lc 2, 51), segundo o mandamento de Deus (cf. Ex 20, 12).


Só sabe obedecer aquele que sabe se recolher para escutar, é preciso aprender a ouvir, deixemos que São José nos eduque no recolhimento e no silêncio para ouvir a voz de Deus e não termos a nossa vida guiada de qualquer forma, mas sim pelos propósitos de Deus, assim como José se deixou guiar, deixando de lado seus esquemas, seus projetos, o que o mundo apresentava como modelo e certo a se fazer para fazer só o que agradava a Deus.

Peçamos a São José essa graça de sermos agradáveis a Deus em tudo em nossa vida, pois ele soube viver no silêncio e na humildade, entregando-se, todos os dias, à vontade de Deus.


Leia também:


“São José, pedimos seu auxílio nesses momentos em que estamos, quando tudo nos assola e nos deixa agitados. Estamos como que imersos em um mar gigantesco de situações e, muitas vezes, esquecemo-nos de parar e ouvir a Deus. Pedimos-te, São José, ensina-nos a silenciar, a calar, a nos recolher para ouvir a voz a Deus, a sermos sinceros conosco mesmo de que não podemos nos conduzir como cegos, mas que precisamos da luz de Deus em nossa vida. Intercede por nós, ó bom José! Queremos seguir teu exemplo de obediência e prontidão na vontade de Deus. São José, intercede ao teu Filho. Amém.

Deus abençoe,
José João








sexta-feira, 14 de março de 2025

São José, Pai na obediência

 


Para escutar, é preciso a virtude da humildade, aprendamos com São José a sermos humilde.

Quando lemos o primeiro livro da Bíblia (Gênesis), mais precisamente no relato da criação, podemos observar uma expressão muito bonita nos lábios de Deus que aparece repetidas vezes: “Faça-se”. No hebraico (iehi), no latim “fiat”! Para tudo quanto Deus quis que existisse Ele, simplesmente pela força de Sua Palavra, chamou à existência! “Fiat cellum et terram” (faça-se o Céu e a Terra) e tudo o mais quanto existe!

Ora, esta mesma expressão aparecerá novamente no Novo Testamento, no Evangelho de S. Lucas, mas desta vez nos lábios de Maria Santíssima! Quando o Arcanjo S. Gabriel, porta-voz de Deus, vem trazer a notícia de que Deus desejava salvar o mundo todo através de Maria Santíssima que geraria seu único Filho de modo virginal, a Virgem após ouvir o convite diz: “Fiat” (Fiat mihi secundum verbum tuum. Faça-se em Mim segundo a tua Palavra). Uma clara alusão à primeira criação degradada pelo pecado, e o início de uma nova criação, uma recapitulação de todas as coisas através do “fiat” do novo Adão e da nova Eva.

Ora, assim como pela desobediência de nossos primeiros pais a morte entrou no mundo, é pela obediência, do Senhor Jesus e da Virgem Maria, que a salvação se torna possível! Contudo, o papa Francisco na Patris Corde, ressalta que há um outro “fiat” (faça-se) também muito importante, mas por vezes esquecido, que é o “fiat” de S. José! E o papa resume essa docilidade de José, esse seu “sim” incondicional a Deus de forma muito bonita. Relembremos os “fiats” de José na Sagrada Escritura…

1.José sente uma angústia imensa com a gravidez incompreensível de Maria: mas não quer «difamá-la», e decide «deixá-la secretamente» (Mt 1, 19). No primeiro sonho, o anjo ajuda-o a resolver o seu grave dilema: «Não temas receber Maria, tua esposa, pois o que Ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados» (Mt 1, 20-21). A sua resposta foi imediata: «Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo» (Mt 1, 24). Com a obediência, superou o seu drama e salvou Maria. A obediência salva!

2.No segundo sonho, o anjo dá esta ordem a José: «Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o menino para o matar» (Mt 2, 13). José não hesitou em obedecer, sem se questionar sobre as dificuldades que encontraria: «E ele levantou-se de noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito, permanecendo ali até à morte de Herodes» (Mt 2, 14-15). A obediência supera os obstáculos!

3.No Egito, com confiança e paciência, José esperou do anjo o aviso prometido para voltar ao seu país. Logo que o mensageiro divino, num terceiro sonho – depois de o informar que tinham morrido aqueles que procuravam matar o menino –, lhe ordena que se levante, tome consigo o menino e sua mãe e regresse à terra de Israel (cf. Mt 2, 19-20), de novo obedece sem hesitar: «Levantando-se, ele tomou o menino e sua mãe e voltou para a terra de Israel» (Mt 2, 21). A obediência sofre as demoras de Deus!

4.Durante a viagem de regresso, porém, «tendo ouvido dizer que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de Herodes, seu pai, teve medo de ir para lá. Então advertido em sonhos – e é a quarta vez que acontece – retirou-se para a região da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré» (Mt 2, 22-23). “Na nossa vida, muitas vezes sucedem coisas, cujo significado não entendemos. E a nossa primeira reação, frequentemente, é de desilusão e revolta. Diversamente, José deixa de lado os seus raciocínios para dar lugar ao que sucede e, por mais misterioso que possa aparecer a seus olhos”. A obediência nos torna resilientes perante as dificuldades!

5.Por sua vez, o evangelista Lucas refere que José enfrentou a longa e incômoda viagem de Nazaré a Belém, devido à lei do imperador César Augusto relativa ao recenseamento, que impunha a cada um registrar-se na própria cidade de origem. E foi precisamente nesta circunstância que nasceu Jesus (cf. 2, 1-7), sendo inscrito no registro do Império, como todos os outros meninos. A obediência nos traz Jesus!

O papa conclui dizendo: “Em todas as circunstâncias da sua vida, José soube pronunciar o seu «fiat», como Maria na Anunciação e Jesus no Getsêmani.

    A origem da palavra “obediência” está no latim: oboedientia, associada ao verbo obedecer, na raiz oboedescere. Ob + audire” nela está escondido o verbo “audire” que é “escutar”. Donde a ideia de saber escutar com respeito à mensagem recebida como comando ou ordem. Ou seja, não se obedece se não se escuta! Por isso mesmo, para o judeu o maior mandamento é “Shemá Israel” (escuta Israel). Nosso povo entendeu bem este conceito, mesmo sem muito estudo, quando vemos a mãe que se dirige de forma aflita ao filho desobediente e lhe diz: “filho, escuta teu pai”. Ora, não é que o filho não está escutando, e sim, que ele não está obedecendo!

A gente dificilmente ouve sem interromper! E com Deus, fazemos a mesma coisa! Nossas liturgias vão se tornando cada vez mais ruidosas, nelas quase não há o espaço para o silêncio. As pausas após o “Oremos” previstas no Missal, vão desaparecendo, assim como o silêncio após a homilia (também previsto no Missal), após a Comunhão, etc. Creio que São José e Maria nos dizem hoje: “filhos, escutem vosso Pai”!

Por fim, para escutar, é preciso a virtude da humildade, reconhecer que não se sabe tudo, que precisamos de conselhos, de direção, que podemos aprender com o próximo e com Deus, em outras palavras, que não somos autossuficientes, mas precisamos de Deus e do irmão!

    A obediência a Deus se reflete também na obediência às autoridades por Ele constituídas! O papa diz que Jesus aprendeu a obediência na escola de José. S. Lucas diz que o menino Jesus era obediente aos seus pais terrenos. Também os filhos devem obediência aos seus pais, a exemplo de Jesus, nós às autoridades da Igreja, àqueles que também são nossos pais: os padres, os bispos de maneira especial, ao Santo Padre, o papa!

Hoje vê-se tristemente filhos que se dizem tementes a Deus, mas não respeitam seus pais, católicos que desobedecem ao papa, os bispos e os párocos porque o orgulho lhes fechou o coração!

Santa Faustina no Diário, número 939, escreveu: “O demônio pode ocultar-se até sob o manto da humildade, mas não pode vestir o mando da OBEDIÊNCIA”. E santo Agostinho disse: “Foi o orgulho que transformou anjos em demônios, mas é a humildade que faz de homens anjos.”

Perguntemo-nos hoje, contemplando a imagem de S. José como anda nossa capacidade de escuta, escuta da Palavra de Deus, escuta do próximo sem interrompe-lo, como anda nossa obediência à vontade perfeita e soberana de Deus, aos seus representantes na Terra, o papa, os bispos e os padres. Enfim, como anda em nós a virtude da humildade sem a qual, de acordo com a Palavra é impossível agradar a Deus que “resiste aos soberbos, mas dá Sua graça aos humildes”?

Autor: Padre Wagner Lopes Ruivo


Leia também: O Ministério Petrino dos Papas inspirado em São José




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Mês Dedicado a São José

 Março, mês de São José, padroeiro da Igreja Universal


“Todos podem encontrar em São José um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade” (Papa Francisco)

A tradição da Igreja atribuiu uma devoção especial a cada mês do ano, e o mês de março é dedicado em particular a São José, casto esposo da Virgem Maria e padroeiro da Igreja Universal.

São José é conhecido como o “santo do silêncio” porque não se conhece uma palavra pronunciada por ele, mas sim as suas obras, sua fé e amor que influenciaram em Jesus e em seu santo matrimônio.

Uma das pessoas que mais difundiu a devoção a São José foi santa Teresa d’Ávila, que através da intercessão do santo foi curada de uma doença que a deixou quase paralisada e que era considerada incurável.

Santa Teresa costumava repetir que “outros santos parecem ter um poder especial para resolver certos problemas. Mas Deus concedeu a São José um grande poder para ajudar em tudo”.

Até o final de sua vida, a santa carmelita disse que “durante 40 anos, todos os anos, na festa de São José, pedi-lhe alguma graça ou favor especial, e não falhou comigo nem uma vez. Eu digo àqueles que me escutam que façam o ensaio de rezar com fé a este grande santo, e verão os grandes frutos que conseguirão”.

O Papa Francisco também dedicou várias reflexões a São José. Através de um decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, decidiu fazer uma pequena modificação nas orações da missa para incentivar a devoção a este santo.

Com esta modificação, São José é mencionado nas Orações Eucarísticas II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano, colocando-se após o nome da Virgem Maria.

Em dezembro de 2017, na homilia da missa que presidiu na Casa Santa Marta, o papa disse sobre São José que “deste homem que assumiu a paternidade e o mistério afirma-se que era a sombra do Pai, a sombra de Deus Pai. E Jesus homem aprendeu da vida, do testemunho de José, a chamar ‘papá’, ‘pai’, ao seu Pai que conhecia como Deus: o homem que preserva, que faz crescer, o homem que leva em frente qualquer paternidade e qualquer mistério, mas nada conserva para si. Nada”.

O papa convocou um Ano de São José de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021, para comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, por meio do qual o Beato Pio IX declarou São José como Patrono da Igreja.

Para isso, Francisco escreveu a carta apostólica Patris Corde para que “todos os fiéis, seguindo o seu exemplo (de São José), possam fortalecer diariamente a sua vida de fé em plena realização da vontade de Deus”.

“Todos podem encontrar em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”, escreveu o papa em Patris Corde.

Viva intensamente o Mês de Março com São José acessando o conteúdo neste link: Hoje Começa o Mês de São José


Leia também: 10 Maneiras de honrar São José neste mês de Março

1º Dia - 1º Dia - Mês de Março com São José

2º Dia - 2º Dia - Mês de Março com São José

3º Dia - 3º Dia - Mês de Março com São José





10 Maneiras de honrar São José

 

O que o mês de março significa para os católicos e como honrá-lo em sua casa.

Você sabia que na Igreja Católica, cada um dos 12 meses do ano tem um tema devocional?Para os católicos, março é o mês dedicado a São José, padroeiro dos trabalhadores, famílias, lares e uma morte feliz. É interessante pensar assim: fevereiro é dedicado à Sagrada Família, seguido por março, dedicado a São José, que é o chefe dessa família. Nas palavras de São Tomás de Aquino: “Alguns santos têm o privilégio de estender-nos seu patrocínio com eficácia específica em determinadas necessidades, mas não em outras; mas nosso santo padroeiro São José tem o poder de nos ajudar em todos os casos, em todas as necessidades, em todos os empreendimentos. ”

Vamos as 10 dicas pra viver bem o mês de São José

1 – FAÇA ORAÇÕES ESPECÍFICAS A SÃO JOSÉ PELAS SUAS INTENÇÕES ESPECIAIS

Peça diretamente a ele que interceda pelas intenções mais vívidas do seu coração, dedicando especiais orações voltadas a ele.

     Ó São José, cuja proteção é tão grande, tão forte e tão imediata diante do trono de Deus, a vós confio todas as minhas intenções e desejos. Ajudai-me, São José, com a vossa poderosa intercessão, a obter todas as bênçãos espirituais por intercessão do vosso Filho adotivo, Jesus Cristo Nosso Senhor, de modo que, ao confiar-me, aqui na terra, ao vosso poder celestial, Vos tribute o meu agradecimento e homenagem. Ó São José, eu nunca me canso de contemplar-Vos com Jesus adormecido nos vossos braços. Não ouso aproximar-me enquanto Ele repousa junto do vosso coração. Abraçai-O em meu nome, beijai por mim o seu delicado rosto e pedi-Lhe que me devolva esse beijo quando eu exalar o meu último suspiro. São José, padroeiro das almas que partem, rogai por mim! Amém. 

2 – HONRE SEU PRÓPRIO PAI

Ofereça a São José um presente todo especial: trate o seu próprio pai com especial carinho neste mês, seja ele seu pai biológico ou adotivo, esteja ele neste mundo ou já tenha partido para a eternidade. Ah, também vale estender esse carinho ao avô, sogro, pai espiritual, tio… O mês de São José é uma excelente oportunidade para celebrar esses homens que tiveram ou têm impacto particular na sua vida, com suas virtudes e com seus defeitos. Olhe para eles com humanidade e magnanimidade: pense nas lutas interiores do seu pai, nos desafios que ele teve ou tem que viver, nas suas fraquezas e forças, na sua necessidade de desabafar num ombro amigo, que a cultura em que vivemos tantas vezes lhe nega… Olhe para o seu pai com olhos de amor, misericórdia, grandeza de alma, gratidão, compreensão, empatia, colaboração.

3 – TRABALHE COM MAIS FOCO NESTE MÊS

São José é o santo padroeiro do trabalho: ofereça o seu com especial empenho, amor e gratidão. Se possível, coloque em seu local de trabalho uma pequena imagem dele, como lembrete permanente de oferecimento, dedicação, confiança e responsabilidade. Ah, e lembre-se de respeitar o dia de descanso, evitando trabalhar no domingo! O domingo é dedicado todo ao Senhor, e homenagear Jesus certamente é também uma enorme homenagem ao pai adotivo d’Ele!

4 – TENHA EM CASA UM ÍCONE, ESTÁTUA OU IMAGEM DE SÃO JOSÉ

 E que tal colocá-la ao lado de uma foto de família? São José, afinal, é o pilar das famílias cristãs!

5 – FAÇA DA QUARTA-FEIRA UM DIA ESPECIAL

Na tradição católica, a quarta-feira é dedicada a São José, assim como o sábado a Maria e o domingo a Jesus. A quarta-feira, estando no meio da semana, é como se fosse o ponto de união entre os outros dois grupos de dias da semana, cada um dos quais é como um braço estendido. Que dia perfeito para honrar São José, cujos braços se estenderam na vida para confortar e proteger Jesus e Maria! Torne as quartas-feiras de março ainda mais especiais, se possível indo à Missa ou pelo menos dedicando a São José uma especial oração de diálogo, confiando a ele a sua família, agradecendo, pedindo pelas suas intenções… Aliás, março é também um mês excelente para começar a tradição das nove primeiras quartas-feiras em homenagem a São José!

6 – FAÇA UM ALTAR DOMÉSTICO PARA A FESTA DE SÃO JOSÉ

Na Itália existe a tradição do altar doméstico de São José, que pode ser muito simples de fazer em casa. Ele pode ter três níveis, simbolizando ao mesmo tempo as três Pessoa da Santíssima Trindade e os três membros da Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. A imagem de São José costuma ficar no nível superior, ladeada por velas, para representar que ele fica literalmente velando por Jesus e Maria, com a autoridade confiada a ele por Deus e que ele exerceu com grande humildade, responsabilidade e espírito de serviço.

7 – ADORNE A SUA CASA COM LÍRIOS

O lírio branco representa a pureza de São José. Caso não encontre lírios, você pode optar por outra flor semelhante para evocar o mesmo simbolismo.

8 – AJUDE UMA FAMÍLIA NECESSITADA

Como São José é o padroeiro das famílias, uma ótima homenagem a ele é seguir o seu exemplo amoroso e oferecer alguma forma de ajuda a famílias necessitadas, seja diretamente, seja através de organizações católicas locais ou internacionais, como a Pastoral da Família, a Caritas, a Ajuda à Igreja que Sofre…

9 – ORE PELOS QUE SOFREM, PELOS DOENTES E PELA ALMA DOS FALECIDOS

São José é consolador dos aflitos, esperança dos enfermos e padroeiro dos moribundos: neste mês, inclua de modo especial esses nossos irmãos na sua oração diária.

10 – AO SE DEITAR, CONFIE SUAS PREOCUPAÇÕES A SÃO JOSÉ QUE DORME

O Papa Francisco mantém em seu quarto uma bela e significativa imagem de São José dormindo! É uma representação da humanidade desse santo homem, que tanto trabalhava por amor a Deus e tanto cuidava de Maria e de Jesus: à noite, com a consciência tranquila e com plena confiança em Deus, ele descansava de alma leve, cheio de gratidão, alegria e esperança, apesar de tantos desafios do dia-a-dia. Diz a tradição popular que São José é o “terror dos demônios”, a tal ponto que os assusta até mesmo enquanto dorme, de tão grande que é o seu poder e sua força perante Deus. Peça a São José, que em sonhos ouviu a voz de Deus, para continuar apresentando a Ele as suas intenções, aliviando as suas preocupações, iluminando o seu pensamento, fortalecendo a sua vontade, para você poder descansar com mais leveza.


Que São José, Pilar das Famílias, abençoe você e sua família!

Leia também: Mês de Março com São José





Hoje começa o Mês de São José

 Esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria, Padroeiro da Igreja Católica 

O mês de Março é tradicionalmente dedicado a São José, esposo de Maria.

São José é conhecido como o “Santo do Silêncio” porque não se conhece uma palavra pronunciada por ele, mas sim as suas obras, sua fé e amor.

Em 19 de março, celebramos a Festa maior de São José.

O Patrono da Igreja Católica Universal, Homem Justo, da descendência de David, que exerceu a missão de pai do Filho de Deus, Jesus Cristo, que quis ser chamado filho de José, e Jesus foi submisso como um filho ao seu pai. A Igreja Católica venera, com especial honra, como seu patrono aquele a quem o Senhor constituiu chefe da sua família.

Que São José nos ajude a viver uma Quaresma que seja, de fato, uma grande Páscoa, uma fuga para o Egito, como renúncia às nossas paixões, e um retorno para a casa de Deus, como vida interior. Nessa jornada, devemos recorrer mais insistentemente à companhia de São José, a fim de que ele proteja a graça em nossos corações. 

“Meu glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações o anjo não voa valeu, valei-me São José.


1º Dia - 1º Dia - Mês de Março com São José

2º Dia - 2º Dia - Mês de Março com São José

3º Dia - 3º Dia - Mês de Março com São José













segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

O Ministério Petrino dos Papas inspirado em São José

 


Uma ligação especial dos Papas dos últimos cem anos com a imagem de São José. O “estilo” do esposo de Maria e guardião silencioso de Jesus inspirou de vários modos o ministério petrino dependendo da época e da experiência pessoal.

A silhueta de São José estendida no sono, ao lado da mesa onde estuda e assegura as necessidades da Igreja universal, está ali para recordar que também em um sonho pode se esconder a voz de Deus. Papa Francisco tem ao seu lado, desde sempre, nos quartos onde morou e estudou a pequena estátua de São José dormindo.

O “solucionador”
Até hoje a estátua de São José está sobre a sua escrivaninha na Casa Santa Marta. Esta imagem, e a devoção de Francisco por aquilo que representa, teve uma imprevista popularidade mundial quando alguns anos atrás o próprio Papa falou durante o Encontro Mundial das Famílias em Manila.

Uma confidência que revelou uma confiança total na força mediadora do pai putativo de Jesus e uma admiração pelo papel e pelo estilo que José sempre encarnou:

“Amo muito São José, porque é um homem forte e silencioso. Na minha escrivaninha, tenho uma imagem de São José que dorme e, quando tenho um problema, uma dificuldade, escrevo um bilhetinho e meto-o debaixo de São José, para que o sonhe. Este gesto significa: reza por este problema! (Encontro com as famílias em Manila – 16 de janeiro de 2015).

Um nome para muitos Papas
Depois de Pedro, muitos Joãos, Bentos, Paulos, Gregórios, mas nenhum José. Nunca teve um Papa com este nome. Porém, muitos deles, especialmente no último século, o tiveram como nome de Batismo, como se os homens chamados para custodiar Jesus fosse um viático para os homens chamados para custodiar a Igreja. No início do século XX José Melchiorre Sarto torna-se Pio X e mais tarde sobem ao trono de Pedro Angelo José Rocalli, Karol Józef Wojtyla e Joseph Ratzinger. Francisco não se chama José, mas celebra, agradecido, a sua Missa de início de ministério dia 19 de março. Invocações que recordam o discreto modelo que inspira.

Muitos Papas por um nome
As etapas que levaram a Igreja a estabelecer o culto de São José foram muito longas, desde Sisto V que no final do século XV fixou a data da festa para 19 de março até a última decisão de Papa Francisco que, confirmando a vontade Bento XVI, no dia 1º de maio de 2013 decreta o acréscimo do nome de São José, Esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria, nas Orações eucarísticas II, III e IV (precedentemente João XXIII tinha estabelecido em 13 de novembro de 1962 a introdução no antigo Cânone romano da Missa, ao lado do nome de Maria e antes dos Apóstolos). Foi também João XXIII, que querendo confiar ao “pai” terreno de Jesus o Concílio Vaticano II, escreveu em 1961 a Carta Apostólica Le Voci, na qual faz um tipo de sumário da devoção a São José sustentada pelos seus predecessores. Não são opacas operações de “burocracia” litúrgica. Por trás de cada novo decreto colhe-se um sentimento e uma consciência eclesial cada vez mais enraizada como por exemplo, como aconteceu a Pio XII, podem chegar a marcar também na vida civil.

Um Santo que trabalha
No dia primeiro de maio de 1955, era um domingo e a Praça São Pedro estava repleta de fiéis. Pio XII faz um discurso enérgico aos presentes exortando todos a se orgulharem da sua identidade cristã frente às ideologias socialistas que pareciam dominar . No final surpreende a multidão com um “presente” que entusiasma todos:

“Para que todos entendam este significado (…) queremos anunciar a Nossa determinação de instituir – como de fato instituímos – a festa litúrgica de São José operário, marcando-a no dia 1º de maio. Trabalhadores e trabalhadoras, agrada-vos o nosso dom? Temos certeza que sim, porque o humilde artesão de Nazaré não só personifica junto a Deus e a Santa Igreja a dignidade do trabalhador, mas é também sempre providente guardião vosso e de vossas famílias” (Festa de S. José Operário – 1º de maio de 1955).

“Papa José” não é possível
Quatro anos mais tarde a Igreja estava sendo guiada por um homem que queria se chamar “Papa José”. Renunciou, disse, porque “não é usado entre os Papas”, mas a explicação revela a nostalgia e a forte devoção que João XXIII tinha por São José:

“Faça com que também os teus protegidos compreendam que não estão sós no seu trabalho, mas saibam descobrir Jesus ao seu lado, acolhê-lo com a graça, custodiá-lo com a fé como tu o fazes. E faça com que em cada família, em cada fábrica, oficina, onde quer que trabalhe um cristão, tudo seja santificado na caridade, na paciência, na justiça, na busca do fazer bem, para que desçam abundantes dons da celeste predileção” (19 de março de 1959)

O homem dos riscos
Paulo VI também não se chama José, mas de 1963 a 1969 em particular, não deixa de celebrar uma Missa na solenidade de 19 de março. Cada homilia torna-se uma peça que forma um retrato pessoal com o qual Paulo VI mostra-se fascinado pela “completa e submissa dedicação” de José à sua missão, do homem “talvez tímido” mas dotado “de uma grandeza sobre-humana que encanta”.

“São José, um homem ‘comprometido’ como se diz agora, por Maria, a eleita entre todas as mulheres da terra e da história, sempre sua virgem esposa, também fisicamente sua mulher, e por Jesus, em virtude da descendência legal, não natural, sua prole. A ele, os pesos, as responsabilidades, os riscos, as preocupações da pequena e singular sagrada família. A ele o serviço, a ele o trabalho, a ele o sacrifício, na penumbra do quadro evangélico, no qual nos agrada contemplá-lo, e certamente, sem dúvida, agora que tudo conhecemos, chamá-lo feliz, bem-aventurado. Isso é Evangelho. Nele os valores da existência humana assumem medidas diferentes daquela que somos acostumados a apreciar: aqui o que é pequeno torna-se grande” (Homilia de 19 de março de 1969).

O esposo sublime
Em 26 anos de pontificado João Paulo II falou de São José em infinitas ocasiões e, sempre disse que rezava intensamente pelo santo todos os dias. Essa devoção se resume no documento que lhe dedica em 15 de agosto de 1989, com a publicação da Exortação Apostólica Redemptoris Custos, escrita 100 anos depois da Quamquam Pluries de Leão XIII. No documento Papa Wojtyla aprofunda a vida de José em vários aspectos principalmente o do matrimônio cristão no qual oferece uma profunda leitura da relações entre os dois esposos de Nazaré.

“A dificuldade de se aproximar ao mistério sublime da sua comunhão esponsal levou todos, desde o século II, a atribuir a José uma idade avançada e a considerá-lo guardião, mais do que esposo de Maria. É o caso de supor, ao invés, que na época ele não fosse um homem idoso, mas que a sua perfeição interior, fruto da graça, o levasse a viver com afeto virginal a relação esponsal com Maria” (Audiência Geral de 1996).

O pai silencioso
De São José não se conhecem as palavras, apenas os silêncios. Bento XVI aprofunda-se na aparente ausência de São José e extrai dela a riqueza de uma vida completa, de um homem fundamental que com seu exemplo sem proclamações marcou o crescimento de Jesus o homem-Deus:

“Um silêncio graças ao qual José, em união com Maria, custodia a Palavra de Deus (…) um silêncio marcado pela oração constante, oração de bênção do Senhor, de adoração da sua santa vontade e de confiança sem reservas à sua providência. Não se exagera quando se pensa que do próprio “pai” José, Jesus tenha tomado – no plano humano – a robusta interioridade que é pressuposto da autêntica justiça, a “justiça superior”, que ele um dia ensinará aos seus discípulos”. (Angelus de 2005)

 O Santo da ternura
Da pequena “paróquia” de Santa Marta, Papa Francisco refletiu muito sobre o Santo ao qual confia todas suas preocupações. “O homem que custodia, o homem que faz crescer, o homem que leva adiante toda paternidade, todo mistério, mas não pega nada para si”, disse um uma das Missas matutinas. Por fim, em 20 de março de 2017 sublinha que José é o homem que age também quando dorme porque sonha o que Deus quer.

“Hoje gostaria de pedir que nos conceda a todos a capacidade de sonhar, porque quando sonhamos coisas grandes, bonitas, aproximamo-nos do sonho de Deus, daquilo que Deus sonha sobre nós. Que conceda aos jovens — porque ele era jovem — a capacidade de sonhar, de arriscar e de cumprir as tarefas difíceis que viram nos sonhos. E conceda a nós a fidelidade que em geral cresce numa atitude correta, cresce no silêncio e na ternura que é capaz de guardar as próprias debilidades e as dos outros”.

São José, Valei-nos.




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Um oração antiga a São José e tão necessária aos nosso dias

                                               


Reze com fé e peça por um benefício espiritual

Embora São José nunca tenha falado uma palavra nas Escrituras, seu silencioso exemplo de fidelidade, obediência e cuidado para com a Sagrada Família durante os anos de formação de Jesus o tornou um dos mais queridos santos do Cristianismo.

Estima-se que a devoção ao pai adotivo de Jesus tenha começado no 3.º ou 4.º século. Mas, de acordo com o livro de oração Pietá, há uma prece a São José que data do ano 50:

 “Esta oração foi encontrada no 50.º ano de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em 1505, foi enviada do papa para o imperador Carlos, quando ele estava indo para a batalha [de Lepanto]. Aquele que ler esta oração, ouvi-la ou guardá-la consigo nunca morrerá de morte súbita ou se afogará, nem será atingido por veneno ou cairá nas mãos do inimigo, nem será queimado em qualquer fogo ou rendido na batalha. Reze esta oração durante nove manhãs por qualquer intenção. Ela é conhecida por nunca ter falhado.”

Reze com fé e peça por um benefício espiritual
Embora São José nunca tenha falado uma palavra nas Escrituras, seu silencioso exemplo de fidelidade, obediência e cuidado para com a Sagrada Família durante os anos de formação de Jesus o tornou um dos mais queridos santos do Cristianismo.

Estima-se que a devoção ao pai adotivo de Jesus tenha começado no 3.º ou 4.º século. Mas, de acordo com o livro de oração Pietá, há uma prece a São José que data do ano 50:

 “Esta oração foi encontrada no 50.º ano de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em 1505, foi enviada do papa para o imperador Carlos, quando ele estava indo para a batalha [de Lepanto]. Aquele que ler esta oração, ouvi-la ou guardá-la consigo nunca morrerá de morte súbita ou se afogará, nem será atingido por veneno ou cairá nas mãos do inimigo, nem será queimado em qualquer fogo ou rendido na batalha. Reze esta oração durante nove manhãs por qualquer intenção. Ela é conhecida por nunca ter falhado.”
Eis aqui a oração que “é conhecida por nunca ter falhado, que providencia o pedido para o benefício espiritual de quem está rezando ou para quem se está rezando”:

Ó São José, cuja proteção é tão grande, tão forte e tão imediata diante do trono de Deus, a vós confio todas as minhas intenções e desejos.
Ajudai-me, São José, com a vossa poderosa intercessão, a obter todas as bênçãos espirituais por intercessão do vosso Filho adotivo, Jesus Cristo Nosso Senhor, de modo que, ao confiar-me, aqui na terra, ao vosso poder celestial, Vos tribute o meu agradecimento e homenagem.
Ó São José, eu nunca me canso de contemplar-Vos com Jesus adormecido nos vossos braços. Não ouso aproximar-me enquanto Ele repousa junto do vosso coração. Abraçai-O em meu nome, beijai por mim o seu delicado rosto e pedi-Lhe que me devolva esse beijo quando eu exalar o meu último suspiro.
São José, padroeiro das almas que partem, rogai por mim! Amém. 

Lembre-se: Deus sempre atende as nossas orações. Mas nós nem sempre esperamos pelas respostas que recebemos.

Viva um Mês na Companhia de São José: Um Mês com São José

Leia também: Quem é São José




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

São José e a mortificação da Vontade


Não basta apenas rezar a São José, é preciso aprender com ele a humildade

Quero começar este texto com um belíssimo pensamento de Santa Teresa Benedita da Cruz sobre São José e seu auxílio a seus filhos espirituais:

“São José não abandona aos seus; São José nosso Pai, sabe ajudar em todas as necessidades, dos aflitos é conselheiro, na morte, refúgio. Por isso nunca desanimar se vos ameaçam ou se vos envolvem as tormentas. Sede atrevidos na prece. A confiança terá sua recompensa.”

É de impressionar a quantidade numerosa de santos e beatos que, em sua vida, se entregaram a São José, na certeza e confiança de seu poderoso patrocínio. E de onde vem este patrocínio e São José tão forte e imponente? O relato do Evangelho de São Mateus, no capítulo primeiro, com o Anúncio do Anjo a São José, nos dá a entender e nos faz pensar que como ele se submeteu em tudo à vontade de Deus, tenho certeza que José já tinha em mente sobre seu casamento, como seria e conduziria sua família. Mas, se pararmos para observar o que nos relata o evangelista, a vida de São José, mesmo sendo oculta, foi uma vida de submissão à Missão do Cristo Salvador e de tamanho desprendimento aos seus projetos pessoais, basta-nos olhar quando, depois de ir ao recenseamento, tenho certeza que ele [São José] e a Virgem Maria não pensaram outra coisa senão voltar para sua casa e poder ali viver tranquilamente em função do Menino Deus.

Olhando um pouco adiante, vemos que Deus intervém de novo por meio do Anjo, para livrar o Menino da morte. Neste fato, vemos a intervenção Divina não como prova, e sim como um acréscimo na vida de José, pois, como Deus já conhecia o coração de José, Ele sabia que José não negaria esta ação, a ponto que o relato do Evangelho é de que: logo após despertar do sono, José acorda Maria e toma o Menino e vão para o Egito. Só alguém que não vive para si tem atitudes de desprendimento e coragem sobremaneira grandiosas, só o amor a Deus pode expiar atitudes assim de abandono de projetos pessoais.

Este São José que veneramos com tanto amor e para o qual invocamos o seu patrocínio em nossa vida quer nos ensinar a olhar mais para o Alto, a deixar de pousar nosso olhar sobre o que está à nossa volta. Se não tivermos, assim como São José, um olhar voltado para o Alto, poderemos ignorar o que Deus coloca em nosso coração e deixar a vontade de Deus em último plano e seguirmos apenas olhando nosso umbigo.

Não basta apenas rezar a São José, é preciso aprender  com ele a humildade, o desprendimento, a submissão e a ousadia de confiar no Senhor. Só quem confia no Senhor é surpreendido com alegria inefável.

Não sei se você sabe, mas São José é um dos santos mais invocados em todo mundo, não por causa de seu poder de intercessão, e sim porque este humilde servo do Senhor soube, em tudo, buscar a glória do Senhor, e não só a sua, pois entendeu a escolha que Deus fez em sua vida e realizou a sua missão de esposo e pai sem querer em nada aparecer, mas apenas servir, porque sabia quem deveria crescer.

Peçamos a São José que saibamos imitar a sua humildade. Que, em tudo, possamos olhar para Deus e não para nós. Rezemos juntos esta oração a São José:

Oração
São José, tu foste a árvore abençoada por Deus, não para dar frutos, mas para dar sombra; sombra protetora de Maria, tua esposa; sombra de Jesus, que te chamou de pai e ao qual tu te entregaste totalmente; tua vida, feita de trabalho e de silêncio, me ensina a ser eficaz em todas as situações; me ensina, acima de tudo, a esperar na obscuridade firmeza na fé, as sete dores e sete alegrias resumem tua existências: foram as alegrias de Cristo e de Maria, expressão de tua dedicação sem limites. Que teu exemplo me acompanhe em todos os momentos: florescer onde a vontade do Pai me colocou; saber esperar, entregar-me sem reservas, até que a tristeza e a alegria dos outros sejam minha própria tristeza e minha própria alegria. Amém!

Meu Glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações, o Anjo do Senhor não vos valeu. Valei-me, São José!

Deus te abençoe!