1) Trata-se de um costume nascido, em primeiro lugar, da experiência diuturna dos exorcistas, que nos garantem a eficácia da invocação de S. José, ao lado de Jesus e Maria, para expelir os espíritos imundos. Afinal, os três tiveram neste mundo e ainda têm, agora no céu, uma tal comunhão de almas, que o nome de um só deles é suficiente para humilhar e afugentar os demônios. É uma razão de ordem prática.
2) Além disso, é muitíssimo razoável pensar que, se Deus confiou a José seus dois maiores tesouros, o Filho encarnado e Maria imaculada, é porque o santo patriarca tinha todas as qualidades necessárias à conveniente defesa da Sagrada Família. Se, com efeito, quanto mais precioso é um bem, maiores são os cuidados que se despendem para guardá-lo com segurança, não há dúvida de que José recebeu de Deus poderes singulares para proteger Jesus e Maria não só dos ataques, mas da simples curiosidade intrusiva dos anjos caídos. É uma razão de ordem teológica.
3) Há, no entanto, um terceiro motivo, não menos importante que os outros, e é o fato de S. José destacar-se, entre as tantas virtudes que o adornam, por sua eminentíssima humildade. É uma razão de ordem espiritual.
Como nos diz o ensinamento tradicional da Igreja, o pecado de Lúcifer e seus anjos foi principalmente de soberba e secundariamente de inveja: de soberba, por quererem a bem-aventurança que Deus lhes oferecia, não como um dom, mas como algo “devido” à sua excelência natural; e de inveja, por não aceitarem que ao homem, a menor das criaturas racionais, se concedesse a mesma glória que a eles.
Por isso, o diabo e seus demônios olham com profundo horror para S. José. Nele, um simples homem, veem espelhada a grandeza moral a que renunciaram, tornando-se as mais desgraçadas das criaturas; nele, veem coroado o prêmio que rejeitaram, por se julgarem mais do que naturalmente eram; nele, veem acusada sua própria arrogância, pois quiseram reinar pondo-se acima do Rei, que reserva os maiores lugares aos que se põem a serviço de todos.
Sim, José é com justiça o terror dos demônios. Nobre pela ascendência davídica, digno por uma santidade sem par, a mais pura alma depois da Virgem Santíssima, ele foi ainda mais admirável por sua humildade. Encarregado de guardar o próprio Verbo encarnado, fazendo as vezes do Pai celeste, e de proteger a pureza intocada de Maria, S. José mereceu ser elevado por Deus ao fastígio da perfeição e ocupar, segundo a tradição, o trono em que Lúcifer nunca pôde sentar-se.
Oração a São José, Terror dos Demônios
São José, Terror dos demônios, lançai vosso grave olhar sobre o Diabo e todos os seus seguidores, e protegei-nos com vosso poderoso cajado. Fugistes durante a noite para evitar os desígnios perversos do Diabo; agora, com o poder de Deus, destruí os demônios enquanto fogem de vós. Concedei especial proteção, nós vos rogamos, aos filhos, aos pais, ás famílias e aos moribundos. Pela graça de Deus, nenhum demônio ouse aproximar se enquanto estiverdes perto. Assim nos vos imploramos, estai sempre perto de nós.
Amém.
São José, Terror dos demônios, lançai vosso grave olhar sobre o Diabo e todos os seus seguidores, e protegei-nos com vosso poderoso cajado. Fugistes durante a noite para evitar os desígnios perversos do Diabo; agora, com o poder de Deus, destruí os demônios enquanto fogem de vós. Concedei especial proteção, nós vos rogamos, aos filhos, aos pais, ás famílias e aos moribundos. Pela graça de Deus, nenhum demônio ouse aproximar se enquanto estiverdes perto. Assim nos vos imploramos, estai sempre perto de nós.
Amém.
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