domingo, 19 de setembro de 2021

"...Na Montanha de La Salette, Nossa Senhora apareceu..."


Nos belos Alpes da França existe uma montanha chamada La Salette. Ela fica na Diocese de Grenoble. Em setembro do ano de 1846, duas crianças pastoreavam ovelhas no alto da montanha: um menino chamado Maximim Giraud, de 11 anos, e a adolescente Melanie Calvat, de 15 anos. As duas crianças tinham pouco estudo por causa do difícil e exigente trabalho que faziam.

A aparição de Nossa Senhora
Em uma tarde enquanto esperavam a hora de voltarem para casa, viram uma forte luz e uma bela Senhora sentada numa pedra, com belos trajes de camponesa. Era uma “Belle Dame”, como eles definiram. Ela tinha na cabeça um diadema dourado e pisava sobre lindas flores, que desapareceram quando ela foi embora. A Senhora estava chorando e disse:

“Vinde meus filhos, não tenhais medo! Estou aqui para contar uma grande novidade. Se meu povo não quiser aceitar, vejo-me forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não posso mais segurar. A tanto tempo que sofro por vós”.

E a Virgem continuou num bonito diálogo com os pequenos pastores:

“E vocês, fazem bem as orações?”

Eles responderam: “Não muito bem.” E Maria continuou:

“Meus filhos, é preciso fazê-las bem, à noite e de manhã. Quando não puderem rezar, recitem ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria; mas quando tiverem tempo, é preciso rezar mais”.

As crianças estavam maravilhadas com aquela visão. E Nossa Senhora continuou:

Um alerta da Mãe
“Os que conduzem os carros (de boi), não o fazem sem abusar do nome de meu Filho. Se a colheita se estraga, não é senão por vossa causa. Bem vo-lo mostrei no ano passado com a colheita das batatas e não fizestes caso. Ao contrário, quando encontráveis estragadas, era então que em tom de revolta, pronunciáveis o nome de meu Filho.” As crianças reconheciam que essas coisas realmente tinham acontecido com o povo daquela região.

Um alerta mais grave e um convite à conversão:
“Se tiverdes trigo, não o semeeis, pois os animais comerão tudo. O que semeardes e o que vingar, reduzir-se-á a pó quando for malhado. Sobrevirá uma grande fome. Os outros farão penitências pela fome. As nozes estragar-se-ão; as uvas hão de apodrecer. Porém, se vocês se converterem, até as pedras e as rochas se transformarão em montões de trigo e as batatas aparecerão semeadas por sobre a terra”.

Pedido da Mãe
Nossa Senhora pediu que no local da aparição fosse construída uma Igreja e que se fundasse uma Congregação, para a qual, ela mesma ditou os fundamentos e as regras.

As crianças espalham a notícia
Após alguns momentos, Nossa Senhora foi desaparecendo, a luz diminuindo e ela foi embora. Maximim quis pegar uma das rosas que estavam embaixo dos pés da Virgem, mas elas desapareceram. Os pastores, então, correram para falar com seus pais e seus patrões.

Romarias
Nos dias que se seguiram, muitas romarias começaram a subir a montanha até o local da aparição, e muitos milagres começaram a acontecer.

Um Santuário e uma Congregação
O bispo de Grenoble fundou a Congregação dos Missionários para construírem um santuário no lugar das aparições. O santuário tornou-se a Basílica de Nossa Senhora da Salete. Isso aconteceu no ano de 1878, por benção papal. Os Missionários tinham ainda a missão de divulgar a mensagem de Nossa Senhora da Salette, que assim passou a ser chamada, por causa da montanha de La Salette, onde ela apareceu.

Aprovação do Papa
O Papa Pio IX aprovou no dia 19 de setembro de 1851 a carta pastoral do Bispo Grenoble, que instituiu o título de Nossa Senhora da Salette.

As lágrimas de Maria
Melanie Galvat, que se tornou freira das Irmãs da Providência de Corenc, e morreu no ano de 1904, disse que Nossa Senhora chorava o tempo todo em que falou com eles. Porém, as lágrimas não diminuíram seu ar de Rainha e Senhora, tornando-a a mais bela e amorosa de todas as mães.

Os símbolos de Nossa Senhora de La Salette
Melanie Galvat disse que Nossa Senhora trazia uma cruz em seu peito, de um lado um martelo e de outro um alicate. O martelo representando o pecado de todos que pregavam mais ainda Jesus na cruz, e o alicate, as orações do povo, para que, tirando os pregos, Jesus fosse aliviado um pouco de suas dores.

Mensagem
O tema das aparições da Senhora de La Salette é muito forte e atual. Vale a pena ler a mensagem completa de Nossa Senhora de La salette. Ela falou muito sobre a importância da conversão dos pecadores, de fazer penitência, e que todos devem se livrar dos pecados mortais.

As regras da Congregação
Nossa Senhora citou as regras da nova congregação que queria que fosse fundada, a Ordem da Mãe de Deus, com sacerdotes, religiosos, religiosas e também com leigos. A congregação teria como missão pregar uma grande conversão do Clero daquela época.

Simplicidade e oração
A Bela Senhora veio para mostrar para todos que a simplicidade e a oração são os caminhos para se chegar a Jesus Cristo e acabar com o pecado mortal a que o mundo vulgar leva o homem. 

Hino da Nossa Senhora da Salette


sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Santa Hildegarda, doutora da Igreja.

Santa Hildegarda de Bingen: testemunha da fé e promotora cultural no século XII

Abadessa, compositora e autora de livros de Medicina, Teologia e Filosofia. Essa foi Santa Hildegarda de Bingen, que viveu no século XII, e recentemente foi inscrita no Calendário Geral Romano.

Ela é uma das quatro doutoras da Igreja, assim como Santa Catarina de Sena, Santa Teresa de Jesus e Santa Teresinha do Menino Jesus. Para tal reconhecimento, a Igreja sempre considera a importância da doutrina de um santo, ou seja, a notoriedade de seu pensamento e obras; e seu alto grau de santidade, a partir da vida de fé e de seu testemunho.

BIOGRAFIA

Descendente de nobre e riquíssima família alemã, Hildegarda nasceu em 1098, no Castelo de Bockekheim, na região do Reno. Segundo costume da época, aos 8 anos, foi entregue aos cuidados das monjas beneditinas.

Em 1115, emitiu os votos religiosos. Em 1136, após a morte da superiora, tornou-se Abadessa do mosteiro. Fundou, ainda, dois mosteiros na Alemanha: o de Bingen, em 1147; e o de Eibingen, em 1165. Morreu em 1179, no Mosteiro de Bingen. Foi canonizada, em 1584, pelo Papa Gregório XIII, e, em 7 de outubro de 2012, proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Bento XVI.

PARA ALÉM DOS MUROS DA CLAUSURA

No convento, Hildegarda dedicou-se a cuidar da vida espiritual das religiosas, favorecendo a vida comunitária, a cultura e a liturgia. Para além dos muros, empenhou-se ativamente em avivar a fé cristã e fortalecer a prática religiosa, contribuindo na reforma da Igreja com seus escritos e pregações.

Hildegarda, a pedido de Adriano IV e, depois, de Alexandre III, exerceu uma missão fecunda: viajou, pregou em praças públicas, igrejas e catedrais. Em 1147, o Papa Eugênio III autorizou que ela escrevesse e divulgasse as próprias obras.

Em seus escritos, com uma linguagem poética e simbólica, Hildegarda dedicou-se a expor a revelação divina, expressa em visões místicas que fazem referência aos principais eventos da história da salvação.

Padre Rodrigo Pires Vilela da Silva, doutor em História da Ciência e professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), destacou que pelas visões de Hildegarda é possível compreender o Evangelho no contexto da cultura local. “Suas visões confirmam, na prática, a forma de ver o mundo que se fortalece com a prática eclesial do Evangelho”, comentou.

Em 1141, Hildegarda escreveu seu primeiro livro: “Scivias” (“Conhece os caminhos do Senhor”), no qual a Monja registra e comenta detalhadamente suas visões, com alusões à caridade de Cristo, à natureza do universo, ao Reino de Deus, à queda do ser humano e à santificação.

LEGADO CULTURAL

Vivendo em mosteiros, Hildegarda teve acesso a fontes de cultura, por meio de livros, literatura e música.

Ao longo de sua vida, desenvolveu uma abundante atividade literária. Destacou-se nas várias áreas do conhecimento, Medicina e Ciências Naturais, Teologia, Espiritualidade, História, Física, Literatura e, sobretudo, no canto e na música.

Padre Rodrigo, ao falar da inserção e da presença de Hildegarda no campo cultural do seu tempo, destacou que “ela é uma testemunha da cultura que transitava no período e do florescimento cultural do século XII, é uma fonte de documentação para pesquisadores das várias áreas de estudo”.

Imersa no ambiente cultural, Hildegarda consegue compor uma vasta biblioteca enciclopédica de obras. Também participava de debates, dialogava com personalidades de sua época.

Hildegarda escreveu a peça teatral “Ordo virtutum”, uma peça catequética, com o objetivo de formar e instruir as monjas no conhecimento e na cultura, por meio de seus escritos.

Também a ela são creditadas muitas composições, como hinos litúrgicos, antífonas e cantos que foram compilados na obra “Symphonia armoniare caeles- tium revelationarum” (“Sinfonia da har- monia das revelações celestes”).

As canções eram cantadas em seus mosteiros. Para ela, a música era um elemento mediador entre Deus e a humanidade, além de um instrumento na educação e evangelização.

SAÚDE E FÉ

Muitas pessoas iam a Bingen em busca de orientação para questões de fé, mas, também, para assuntos da área da Saúde, uma vez que a Monja estudava a natureza e tinha conhecimento sobre propriedades medicinais de plantas.

“Para Hildegarda, a saúde e o estado de graça eram aspectos que andavam juntos: se a pessoa tratasse do corpo e da alma, alcançava a cura e a salvação”, recordou Padre Rodrigo.

No campo da Mística, Hildegarda tornou-se conhecida como alguém que analisava o mundo pela perspectiva divina. “Ela conseguia ver o mundo com o olhar de Deus”, disse o Sacerdote.

SEU PENSAMENTO NA ATUALIDADE

Na opinião de Maria Terezinha Estevam, mestre em História da Ciência e pesquisadora do pensamento medieval, Santa Hildegarda destacou-se com sua capacidade de transitar nas várias áreas do conhecimento: “Sua coragem, ousadia, testemunho de fé, esperança e caridade, além da profundidade em seus escritos, a tornam uma inspiração para todas as mulheres e para a nova evangelização.”


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Oração a Santa Cruz de Jesus


Esta oração foi encontrada sobre o túmulo de Jesus Cristo em 1535, enviada pelo Papa Paulo III ao Imperador Carlo V. quando partiu para combater os turcos.

Aquele que ler a ou a trouxer consigo, não morrerá subitamente, não se afogará, nem se queimará, ninguém poderá matá-lo, não será vencido em batalhas e não cairá em mãos de seus inimigos.

Quando uma pessoa estiver para dar a luz, se ouvir ou a ler ou a trouxer consigo, ficará livre de perigos, ou ficará terna. Quando a criança estiver crescida, com esta oração a seu lado, ficará livre de perigos, se livrará de acidentes. Quem a trouxer consigo, ficará livre de epilepsia e, se na rua vires uma pessoa atacada desse mal, coloca esta oração a seu lado e ela contente se livrará desse mal.

Aquele que a escrever será abençoado. Aquele que zombar dela fará penitência. 

Se guardares em casa se livrará de raios. Quem a ler diariamente será prevenido três dias antes da hora de sua passagem por um sinal divino.

ORAÇÃO:

Deus Todo Poderoso, que sofrestes a morte sobre a madeira sagrada por todos os nossos pecados, sede comigo.

Santa Cruz de Jesus Cristo, compadecei-vos de nós.

Santa Cruz de Jesus Cristo, sede a minha esperança.

Santa Cruz de Jesus Cristo, afastai de mim todas as armas cortantes. 

Santa Cruz de Jesus Cristo, derramai sobre mim todo o bem. 

Santa Cruz de Jesus Cristo, desviai de mim todo o mal. 

Santa Cruz de Jesus Cristo, fazei com que eu siga o caminho da salvação.

Santa Cruz de Jesus Cristo, livrai-me dos incidentes corporais e temporais. 

Santa Cruz de Jesus Cristo, eu vos adoro para sempre. 

Santa Cruz de Jesus Cristo, fazei com que os espíritos malignos e invisíveis se afastem de mim, conduzindo-me Jesus à vida eterna. Amém.

Por todos os séculos dos séculos.

Reze a Via Sacra







quarta-feira, 8 de setembro de 2021

A História da Natividade de Maria


Esta história remonta ao que sempre a Tradição da Igreja acreditou e aos dados históricos da época confirmado depois por inúmeros milagres e prodígios atribuídos pelos fiéis a Santíssima Virgem Maria ao celebrar seu nascimento.

Origens
A festa da Natividade de Nossa Senhora originou-se em Jerusalém. A primeira celebração em honra a Nossa Senhora da Natividade foi realizada no século V como festa da Basílica “Sanctae Mariae ubi nata est”, que é conhecida nos dias atuais como Basílica de Santa Ana. No século VII, o nascimento da Bem-Aventurada Virgem Maria já era celebrado pelas igrejas bizantinas e romanas. A celebração foi adicionada ao calendário tridentino como dia 8 de Setembro, data que permanece até os dias atuais.


O milagre da Natividade de Maria
Reza a tradição que Maria nasceu quando seus pais, Joaquim e Ana, já estavam idosos e estéreis, depois de passarem a vida pedindo a Deus a graça de gerar um filho. Porém, Deus tinha um plano maravilhoso para suas vidas. Este, no tempo oportuno, se cumpriu. Assim, depois de sofrerem arduamente a esterilidade sem murmurações e revoltas, eles tiveram a graça de gerar como filha já na velhice, aquela que mais tarde seria a Mãe de Jesus.


O nascimento de Maria
Joaquim e Ana moravam em Jerusalém, vizinhos da piscina de Betesda, onde hoje se encontra a Basílica de Santa Ana. O nascimento se deu num sábado, dia 8 de setembro do ano 20 a.C. A recém-nascida recebeu o nome “Miriam”, que significa "Senhora da Luz" em hebraico. O nome Maria provém da tradução de seu nome original para o latim.


Consagrada a Deus
Uma tradição antiga conta que Maria foi levada ao Templo de Jerusalém quando tinha apenas três anos, e lá permaneceu até os doze anos. À primeira vista, não ocorreu nenhum fato extraordinário relacionado ao nascimento de Maria e os Evangelhos não mencionam nada sobre a Natividade de Maria. Nada sobre profecias, nem aparições angelicais, nem outros sinais extraordinários foram contados pelos evangelistas. Porém, São João Damasceno diz que a natividade de Maria já é considerada um sinal das bênçãos especiais que recaem sobre ela, nascida de pais idosos e estéreis.


Uma crença errônea desmentida pela Igreja
Tanto no século IV quanto no século XV foi espalhada a ideia de que Maria também veio ao mundo por uma virgem, abençoada pelo Espírito Santo. Esta ideia foi logo desmentida pela Igreja Católica em 1677. A Igreja afirma categoricamente que Maria veio ao mundo de maneira natural, mas foi milagrosamente preservada do pecado original para dar à luz Jesus Cristo. Esta concepção onde não há pecado original é denominada Imaculada Conceição.


As festas da Natividade de Nossa Senhora
A festa Natividade de Maria, também conhecida como nascimento de Nossa Senhora, é celebrada pelas Igrejas Católica e Anglicana no dia 8 de setembro, nove meses depois de sua Imaculada Conceição, festejada no dia 8 de dezembro. A Natividade também é motivo de celebração pelos cristãos sírios no dia 8 de Setembro e pelos cristãos coptas em 1 Bashans (que equivale a 9 de Maio). A Festa de Theotokos, celebrada pela Igreja Ortodoxa, é uma das doze grandes festas do ano litúrgico. Para as igrejas que seguem o calendário juliano, acontece no dia 21 de Setembro; para aquelas que seguem o calendário gregoriano, ocorre no dia 8 de Setembro.


Oração a Nossa Senhora da Natividade
“Oh, Maria Santíssima, eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para mãe do Unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada pelos patriarcas e desejada por todas as gentes, sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fostes concebida sem pecado original, Senhora do Céu e da Terra, Rainha dos céus e dos anjos! Nós, humildemente prostrados, vos veneramos e nos alegramos pela solene comemoração anual de vosso felicíssimo nascimento. E do mais íntimo de nosso coração, nós vos suplicamos que vos digneis, benigna, vir a nascer, espiritualmente, em nossas almas, para que, cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas ao vosso dulcíssimo e amabilíssimo Coração. Amém!”






domingo, 5 de setembro de 2021

Santa Rosália, Virgem de Palermo.

SANTA ROSÁLIA, VIRGEM DE PALERMO

Hoje é celebrada Santa Rosália, virgem e eremita

Santa Rosália foi uma nobre virgem e eremita do século XII, muito venerada em toda a Sicília e em Palermo (Itália), cidade da qual é padroeira. Seu nome em latim significa “Grinalda de rosas”.

O culto a esta santa foi promovido em todo o mundo pelos beneditinos, porque ao invocá-la obtinham a proteção contra doenças infecciosas como a peste ou recebiam auxílio em momentos difíceis.

Segundo a tradição da Igreja, foi uma mulher que viveu na solidão, pobreza e penitência; do mesmo modo, são atribuídos a ela inúmeros milagres, especialmente a extinção da peste que, em sua época, assolava o condado da Sicília.

A iconografia a apresenta como eremita ou vestida com hábito agostiniano. Seus principais atributos são: uma coroa de rosas, em alusão ao seu nome, e um crucifixo e uma caveira, por sua ascese.

Segundo o sacerdote bolandista (colaborador jesuíta que recompilava dados sobre os santos), Pe. João Stilting, a santa foi filha de Sinibaldo, o conde de Quisquina e Monte Rosa (atual território de Santa Stefano Quisquina e Bivona), e é descendente da família de Carlos Magno.

Rosália foi educada na corte e, por sua beleza e bondade, tornou-se dama de honra da rainha Margarida de Navarra, esposa do rei Guilherme II. Mas, ainda jovem, deixou seu lar e o palácio real para dedicar sua vida à oração e às mortificações, ocultando-se no mosteiro de São Salvador, em Palermo.

Como seus pais e um homem ao qual a tinham prometido queriam dissuadi-la, fugiu para uma cova perto de Bivona (Sicília) e, mais tarde, a outra localizada no Monte Peregrino, próximo a Palermo, na qual morreu e foi enterrada.

Seus restos mortais foram descobertos e levados à Catedral de Palermo em 1624. Um ano depois, provou-se a autenticidade de suas relíquias e o Papa Urbano VIII incluiu seu nome na lista do Martirológio Romano para o dia 15 de junho e 4 de setembro.

No dia 15 de junho, celebra-se na Sicília e em outras partes da Itália uma festa especial comemorando o translado de suas relíquias. Em 4 de setembro, sua festa é celebrada na Igreja Universal.